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Frases Célebres

A Família

               Embora eu viva tentando exercitar a humildade, não posso deixar de sentir orgulho de minha família. Eles são meu referencial de mundo e o mais evidente sinal da presença e do amor de Deus em minha vida.
               Apresento-os em ordem cronológica:

Esse simpático casal são meus pais; Jorge Caetano e Maria Aparecida, um casal mineiro tradicional, de princípios rígidos. Sempre foram severos em sua maneira de ver e interpretar o mundo, mas dedicaram sua vida à família. Hoje, ambos estão aposentados, após uma longa e produtiva vida de trabalho honesto e dedicado. Essa, aliás, é a principal herança que recebo deles: honestidade e amor ao trabalho. Talvez por isso mesmo, tanto eles como eu sejamos materialmente pobres: consequência de ser honesto no Brasil. Não importa, porque eu me orgulho disso, como me orgulho deles, e o legado já está sendo transmitido aos seus netos.
Por falar em netos, eles são hoje avós mais corujas do que foram pais corujas. O João e o Artur que o digam, afinal não há capricho deles que não seja satisfeito por esses avós.
Deles herdei também uma autoestima inabalável que me faz entender que o que não puder ser conquistado por meus próprios meios, não vale a pena possuir, pois não há maior miséria que depender dos outros. É preciso saber respeitar a todos, sem bajular ninguém. Rastejar é para cobras.
Minha mãe me deixou um pouco de sua severidade e meu pai me deixou um pouco de sua teimosia. Esse "blend" especial resulta numa coisa costumeiramente chamada de caráter.
De minha mãe herdei também uma paixão profunda pelo Botafogo. Já meu pai é vascaíno, mas todo mundo tem defeitos, não é mesmo?
A garota ao lado de minha mãe é a Janaína, minha irmã. Entrou na minha vida quando eu tinha dezoito anos. Aliviou a barra de ser filho único, principalmente pelos cuidados que sempre requereu. Hoje, perfeitamente integrada à família, vive em seu universo paralelo, como a principal companhia de meus pais.



Essa é Sônia. Estamos casados desde 2003, e ela é mãe do Artur.


Esse aí é o João. filho do primeiro casamento. Uma prova viva de que Deus é capaz de produzir boas coisas, até dos maiores erros que cometemos. Quando se está olhando para a foto, falar que ele é bonito é um tremendo pleonasmo, não é mesmo? Mas ele é muito mais que isso: inteligente, dócil, hontesto, carinhoso, amigo... Estudioso? bem... Sabem como é, né? Como todo aborrescente ele não tem sido assim nenhum exemplo de dedicação e amor ao estudo, mas a inteligência tem compensado a falta de entusiasmo e, como a pressão aqui é muito grande, ele vai rompendo as barreiras. Pretende ser médico. Eu torço por isso e faço tudo que posso para que seja assim, até porque tenho certeza de que o mundo estará ganhando um médico dos melhores. Agora, que essa beleza toda vai dar trabalho, ah, isso vai.
 
Esse é o Artur. Tutuzinho para os íntimos. Falar que é bonito precisa? Agora, é uma inteligência que às vezes espanta. É a alegria da casa. Não para um minuto. Do acordar ao adormecer é um turbilhão só. Às vezes dá um cansaço na gente, mas é carinhoso, gentil, apaixonante, tudo de bom. Vive com fios, tomadas e aparelhos elétricos e eletrônicos na mão. Provavelmente vai ser engenheiro. Tomara, afinal uma mente brilhante como a dele certamente vai produzir coisas boas e úteis para o mundo.
Ah! Eu já ia me esquecendo: repararam como os dois são a cara do papai?
Tudo bem, eu sou babão, mas quem não seria?