No mundo cristão, uma das orações mais conhecidas e entoadas é, sem dúvida, a “Ave Maria; traduzida para todos os idiomas falados no mundo ocidental, repetida por todas as religiões que cultuam a figura da Mãe de Jesus, aí incluídos católicos, anglicanos, ortodoxos, espíritas, entre outros. É seguramente a segunda oração mais entoada pelos cristãos, perdendo somente para o Pai Nosso.
Mas por que Ave Maria?
Segundo os Evangelhos, a Virgem do Templo, escolhida por José para sua futura esposa, teria recebido a visita do Anjo Gabriel que a teria cumprimentado:
- “Ave, Maria Cheia de graça! O senhor é convosco.” - E, logo em seguida, anunciado que ela conceberia em seu ventre o Salvador:
- “Bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.”
Até aí tudo bem, não se pretende aqui colocar em dúvida as palavras do Evangelho, nem muito menos negar que houve uma anunciação, ou que aquela moça era a escolhida de Deus para tão gloriosa missão.
Sucede que a interjeição “ave” é uma palavra latina, usada pelos romanos para saudar unicamente seus imperadores, principalmente quando os mesmos se apresentavam vitoriosos à frente de suas legiões.
Sucede, também que a Virgem do Templo em questão era uma jovem judia tradicional e de origem humilde que provavelmente não falava nem entendia latim – embora sua terra natal se encontrasse naquele momento ocupada pelo Império romano – e que seguramente não se chamava Maria, pois esse não é um nome de origem judaica (sua origem é grega) e os judeus são extremamente rigorosos no que tange ao nome das pessoas.
Assim, considerando-se que a saudação tradicional entre os judeus era “shalom” que significa “paz” e que o nome correspondente a Maria em hebraico é Miriam, é provável que o Anjo tenha dito à Virgem;
- “Shalom Adonai, Miriam!”, que significa: - “A paz do Senhor esteja convosco, Miriam.”
Como foram os romanos que se encarregaram de difundir o cristianismo, após a conversão do Império, é natural que se tenham dado alguns retoques na versão original, assim como substituir a expressão “Shalom Adonai” por um marcial “Ave”, no intuito de atribuir à Mãe de Jesus uma majestade bem ao gosto dos Césares.
Mas por que Ave Maria?
Segundo os Evangelhos, a Virgem do Templo, escolhida por José para sua futura esposa, teria recebido a visita do Anjo Gabriel que a teria cumprimentado:
- “Ave, Maria Cheia de graça! O senhor é convosco.” - E, logo em seguida, anunciado que ela conceberia em seu ventre o Salvador:
- “Bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.”
Até aí tudo bem, não se pretende aqui colocar em dúvida as palavras do Evangelho, nem muito menos negar que houve uma anunciação, ou que aquela moça era a escolhida de Deus para tão gloriosa missão.
Sucede que a interjeição “ave” é uma palavra latina, usada pelos romanos para saudar unicamente seus imperadores, principalmente quando os mesmos se apresentavam vitoriosos à frente de suas legiões.
Sucede, também que a Virgem do Templo em questão era uma jovem judia tradicional e de origem humilde que provavelmente não falava nem entendia latim – embora sua terra natal se encontrasse naquele momento ocupada pelo Império romano – e que seguramente não se chamava Maria, pois esse não é um nome de origem judaica (sua origem é grega) e os judeus são extremamente rigorosos no que tange ao nome das pessoas.
Assim, considerando-se que a saudação tradicional entre os judeus era “shalom” que significa “paz” e que o nome correspondente a Maria em hebraico é Miriam, é provável que o Anjo tenha dito à Virgem;
- “Shalom Adonai, Miriam!”, que significa: - “A paz do Senhor esteja convosco, Miriam.”
Como foram os romanos que se encarregaram de difundir o cristianismo, após a conversão do Império, é natural que se tenham dado alguns retoques na versão original, assim como substituir a expressão “Shalom Adonai” por um marcial “Ave”, no intuito de atribuir à Mãe de Jesus uma majestade bem ao gosto dos Césares.
Interessante!
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