Eu já disse aqui anteriormente e quero repetir: apesar de todas as acusações que o Brasil inteiro conhece, José Roberto Arruda fez, ao longo de três anos, o melhor governo que Brasília viu nos últimos trinta e cinco anos (tempo que eu moro em Brasília).
Digo isso com a legitimidade de quem não votou nele – quem me conhece sabe de minhas tendências políticas –, mas sabe reconhecer uma verdade, a despeito de suas inclinações ideológicas.
Nesse curto período de tempo, pudemos ter a sensação de que a ordem institucional havia retornado a Brasília. Vivemos sob o primado da Lei, tivemos políticas públicas eficientes na educação e na segurança pública e assistimos ao fim de um grande número de abusos que há anos eram praticados livremente e até com o beneplácito das supostas autoridades que geriam o DF.
Bastou, contudo, Arruda ser preso e afastado do cargo, para que começássemos a sentir os primeiros sintomas do caos que ameaça se reinstalar na cidade: basta ficar alguns minutos em qualquer parada de ônibus para perceber que as vãs do transporte alternativo já circulam livremente pela cidade, colocando em risco centenas de vidas no trânsito, enquanto a industria das multas, já reorganizada, começa a extorquir os proprietários de veículos.
Breve as hordas de vagabundos e criminosos oriundos dos outros vinte e seis estados começarão a desembarcar na rodoviária, alucinadas por um pedaço de terra vazia para invadirem e ganharem a titulação em troca de votos na eleição de outubro.
Os parasitas do emprego já se encontram assanhados como lombrigas, articulando-se para conduzir a campanha política daquele que, se não ressuscitar o ICS, certamente produzirá alguma outra excrescência similar, a fim de lotar em cargos públicos fantasmas os desqualificados que comem as migalhas que ele distribui.
Volto a insistir: não sei se Arruda praticou toda aquela corrupção. Tudo leva a crer que, em algum momento, ele realmente tenha participado de um esquema corrupto, mas, a meu ver, isso deve ter acontecido, quando ele orbitava em torno do governo anterior. Naquela oportunidade, colheram-se provas suficientes para incriminá-lo, no caso de algum dia ele vir a fazer frente ao verdadeiro chefe da quadrilha. É a aplicação do ditado: “quem com os porcos vive, farelo come”.
No meio de tudo isso, o que mais me causa indignação é o fato de que aparentemente só eu consigo enxergar essas coisas. Será que os outros não percebem a manobra que está em curso nos bastidores, para trazer de volta o terror ao DF?
Acho que não, afinal o PT está verdadeiramente deslumbrado com o insensato sonho de que, com o impedimento de Arruda, eles farão o governador de Brasília. E o PT também tem suas parasitas; lombrigas vermelhas antegozando a possibilidade de novamente invadirem a Administração Pública do DF às custas de favores partidários, já que eles jamais conseguiriam galgar um cargo público por seus próprios meios.
Pobre cidade. Pobre povo. Em cada canto um abutre farejando os despojos do poder.
E ainda temos que conviver com as incursões televisivas do ex-governador, dizendo-se indignado com os episódios de corrupção que abalaram o Distrito Federal. Quanto cinismo, meu Deus!
Eu não resisto ao desejo de perguntar: por que foi mesmo que ele renunciou ao mandato de senador? Não teria sido por conta do roubo aos cofres do BRB, que foi dividido entre os membros da quadrilha que ele mesmo comandava? Naquela ocasião a desculpa não foi uma tal de bezerra premiada? Ladrões. O Arruda, pelo menos, distribuía os panetones.
Digo isso com a legitimidade de quem não votou nele – quem me conhece sabe de minhas tendências políticas –, mas sabe reconhecer uma verdade, a despeito de suas inclinações ideológicas.
Nesse curto período de tempo, pudemos ter a sensação de que a ordem institucional havia retornado a Brasília. Vivemos sob o primado da Lei, tivemos políticas públicas eficientes na educação e na segurança pública e assistimos ao fim de um grande número de abusos que há anos eram praticados livremente e até com o beneplácito das supostas autoridades que geriam o DF.
Bastou, contudo, Arruda ser preso e afastado do cargo, para que começássemos a sentir os primeiros sintomas do caos que ameaça se reinstalar na cidade: basta ficar alguns minutos em qualquer parada de ônibus para perceber que as vãs do transporte alternativo já circulam livremente pela cidade, colocando em risco centenas de vidas no trânsito, enquanto a industria das multas, já reorganizada, começa a extorquir os proprietários de veículos.
Breve as hordas de vagabundos e criminosos oriundos dos outros vinte e seis estados começarão a desembarcar na rodoviária, alucinadas por um pedaço de terra vazia para invadirem e ganharem a titulação em troca de votos na eleição de outubro.
Os parasitas do emprego já se encontram assanhados como lombrigas, articulando-se para conduzir a campanha política daquele que, se não ressuscitar o ICS, certamente produzirá alguma outra excrescência similar, a fim de lotar em cargos públicos fantasmas os desqualificados que comem as migalhas que ele distribui.
Volto a insistir: não sei se Arruda praticou toda aquela corrupção. Tudo leva a crer que, em algum momento, ele realmente tenha participado de um esquema corrupto, mas, a meu ver, isso deve ter acontecido, quando ele orbitava em torno do governo anterior. Naquela oportunidade, colheram-se provas suficientes para incriminá-lo, no caso de algum dia ele vir a fazer frente ao verdadeiro chefe da quadrilha. É a aplicação do ditado: “quem com os porcos vive, farelo come”.
No meio de tudo isso, o que mais me causa indignação é o fato de que aparentemente só eu consigo enxergar essas coisas. Será que os outros não percebem a manobra que está em curso nos bastidores, para trazer de volta o terror ao DF?
Acho que não, afinal o PT está verdadeiramente deslumbrado com o insensato sonho de que, com o impedimento de Arruda, eles farão o governador de Brasília. E o PT também tem suas parasitas; lombrigas vermelhas antegozando a possibilidade de novamente invadirem a Administração Pública do DF às custas de favores partidários, já que eles jamais conseguiriam galgar um cargo público por seus próprios meios.
Pobre cidade. Pobre povo. Em cada canto um abutre farejando os despojos do poder.
E ainda temos que conviver com as incursões televisivas do ex-governador, dizendo-se indignado com os episódios de corrupção que abalaram o Distrito Federal. Quanto cinismo, meu Deus!
Eu não resisto ao desejo de perguntar: por que foi mesmo que ele renunciou ao mandato de senador? Não teria sido por conta do roubo aos cofres do BRB, que foi dividido entre os membros da quadrilha que ele mesmo comandava? Naquela ocasião a desculpa não foi uma tal de bezerra premiada? Ladrões. O Arruda, pelo menos, distribuía os panetones.
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