Muito pouca gente percebeu, mas, enquanto Obama posava para fotos ao lado de Dilma, forças aliadas bombardeavam posições líbias, em franco apoio aos rebeldes que procuram derrubar Kadaf.
Mais uma vez o Estados Unidos praticam seus atos de interferência na política regional e ainda arrastam seus aliados para uma aventura cujo desfecho é, no mínimo, imprevisível.
Recentemente explodiu no Oriente Médio uma onda de manifestações (começou no Egito), visando a uma suposta democratização daqueles países. Não é difícil perceber que, por trás de todo esse movimento, existe uma presença invisível da América, certamente buscando petróleo e influência mundial.
Aparentemente os americanos tem memória muito curta; não fosse por isso e se lembrariam do exemplo do Afeganistão. Lá, o governo do país havia pedido um auxílio à ex-União Soviética para conter os rebeldes que insistiam em tomar o poder. Durante dez anos os Estados Unidos e a imprensa mundial criticaram a intervenção soviética, enquanto o governo americano secretamente armava os rebeldes talibãs. Quando a União Soviética entrou em colapso e as tropas que se encontravam no Afeganistão foram trazidas de volta para a Rússia, os talibãs finalmente tomaram o poder, criando ali um regime fundamentalista e um paraíso do terrorismo da Al Qaeda. O resultado disso para os americanos veio em 11 de setembro de 2001.
Presentemente, países que se encontravam estáveis como o Egito e a Líbia sofrem essa intervenção com a ação de "rebeldes" bem armados e governos que, embora sabidamente ditatoriais, tem mantido a ordem e a estabilidade começam a serem depostos para dar lugar a pessoas cujas intenções não se conhece. Isso pode resultar em um novo 11 de setembro, ou em algo ainda pior, de proporções bem maiores.
Até quando o imperialismo norte-americano vai produzir desequilíbrio no mundo? Até quando o planeta inteiro estará sob o jugo ianque? Que mais pode ser feito para deter as intenções escusas dos especuladores de Wall Street em conluio com os facistoides do Pentagono?
Estamos todos à mercê desses loucos. Não se enganem, as recentes rebeliões em diversos países do Oriente Médio são todas parte de um movimento bem orquestrado para promover desestabilização na região e ampliar o poder americano e a influência maligna de seu entreposto militar, o sanguinário Estado de Israel.
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